Meu pai, meu Exemplo!

 

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Hoje acordei lembrando de um trecho de uma música que meu pai cantarolava: “saudade palavra triste quando se perde um grande amor…”. Apesar de ser uma letra triste, era essa a música que ele assobiava várias vezes alegremente.

Quase todas as lembranças que tenho de meu pai têm relação com música. Quando era pequena, ele nos acordava cedinho antes de sair pra trabalhar e sintonizava na Rádio Jornal do Brasil. Foi assim que eu aprendi a gostar de música clássica. Ouvia a ópera “Carmem” de Bizet, “Rapsódia Húngara” de Liszt, Suite “O quebra nozes” de Tchaikovsky, além das músicas que ele assobiava ou tocava na clarineta. A música que mais gostávamos era “Além do Arco Íris” (over the rainbow), na versão antiga do filme “O mágico de Oz”.

Mas, hoje, quando completa um ano da partida de meu pai, faço questão de lembrar de uma das músicas do Charles Chaplin que eu aprendi a tocar na flauta há uns anos e que toquei para o meu pai. Ele tocava na clarineta “Luzes da Ribalta” e eu aprendi “Smile”. Só mesmo a música para permitir encontros especiais e essa música tem uma mensagem especial.